quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Amor


Um dia - sinceramente - eu duvidei dele! 
SIM. Duvidei! 
Um dia me perguntei: 
"Como é que sabemos que encontramos a pessoa certa? Como???"
A dúvida em relação a esse tal "amor" foi algo que sempre habitou meu coração. Sou filha de Pais separados e cresci achando estranho esse tal de amor que falece ao menor vento frio (ou era uma longa geada e eu não percebi???). Cresci acreditando que discussões e desentendimentos faziam parte dessa relação. Cresci sem entender e sem acreditar...
Minha família foi "desfeita" quando eu tinha 18 anos e eu poderia sim, naquele momento, ter a certeza de que o amor tem prazo de validade. Que é finito.
Não sei bem porque, mas eu não tinha!
Mãe e filhos de um lado, Pai de outro. 
Tristeza sem fim para todos!
O tempo passou, amei, chorei, sofri, sorri, chacoalhei a poeira algumas vezes...e, então...num dia esquisito, chuvoso, triste, dei de cara com umas das formas do amor (aliás, essa eu tinha certeza que não existia): O amor à primeira vista! Me apaixonei ali, sem explicação nenhuma. Me entreguei e colhi as provas que ele me dava de sua existência. E, em doses homeopáticas, fui percebendo as várias facetas do amor. 
Hoje, depois de longos anos, posso dizer que não só o encontrei, nas suas diversas formas, como acredito completamente na sua capacidade! Capacidade de transformar, de unir, de superar adversidades, de criar novos laços, de fazer eclodir em nós o melhor de nós!
Descobri que minha Família "reinventada" nada mais é do que a prova do amor incondicional, do amor puro e verdadeiro, que transcende qualquer barreira, qualquer padrão imposto, qualquer dificuldade!
Tenho orgulho da minha família que se refez! É como se cada um de nós fosse uma fênix. Ressurgimos, únicos, das nossas cinzas. E, juntos, ainda que "separados", somos uma unidade que prova a força do amor! Que prova que o amor existe sim...e está mais próximo do que podemos imaginar!
Amo o amor, amo amar...e amando, sempre amarei!
Com amor infinito,
Lu

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tudo na hora certa!






Hoje, com alguns Km rodados na "estrada da maternidade", posso dizer que um dos grandes desafios desse caminho é (ou pelo menos deveria ser) a escolha da escola. Sei que ainda virão tantos outros, mas nessa primeira etapa admito que a escolha da escola é algo bem complexo!

Nossa primeira escolha foi simples: Bastava que fosse perto de casa e que tivesse um bom espaço para brincar. E então começou minha inquietação. Não, isso não bastava! Não para mim! Não para nós!

Após duas tentativas em escolas tradicionais percebemos nossa Menina infeliz, sem o brilho que ela costumava ter. Claro que poderíamos ter esperado um tempo maior (tentamos durante 3 meses), pois sabemos que as crianças acabam se acostumando! Acabam aceitando as nossas escolhas (nem sempre a melhor escolha) e se calando...Mas nós não ficamos indiferentes à infelicidade estampada no rostinho dela e decidimos procurar, escolher nosso Lugar!


Lugar de Arte. Um Lugar mágico, onde brincar era permitido! Sim, porque parece que criança brinca em qualquer escola, mas NÃO é verdade! São tantas as "obrigações", as atividades...e as brincadeiras são tão conduzidas pelo educador que sobra pouco espaço para a imaginação, para a criatividade! É tudo muito imposto...uma linha de produção! Falta espaço para a individualidade!
Mas lá no Lugar de Arte não! O faz-de-conta  e a criatividade eram permitidos e mais, alimentados! E então o brilho dela estava de volta. Desde o primeiro dia!
Foram dois anos de pureza, de vivência de valores que carregaremos para sempre! Um início de vida escolar que não poderia ser melhor. Lá fizemos amigos pra uma vida toda! 
Mas parece que a sociedade não está preparada para este tipo de educação...a preocupação com a competição, a idéia de que temos que preparar nossos Filhos para o vestibular, para o mercado de trabalho, faz com que esta educação com "menos afazeres" soe um tanto estranha...e então o Lugar de Arte não pode mais atender nossas crianças (nosso Pequeno, com 1 ano e meio já era aluno na época). E então começamos uma busca por uma nova escola. Junto com a busca veio o desejo de voltar a morar em São Paulo.
Foi onde novas possibilidades brotaram.

Durante alguns anos vinha cultivando uma silenciosa admiração pela pedagogia Waldorf. E agora a possibilidade existia. E lá fomos nós!

Não vou dizer que não dá um frio na barriga! Dá! 
Dá porque é diferente, porque é praticamente contrária ao que todas as escolas fazem. Mas nós encaramos. E os frutos estamos colhendo. Lindos  e saborosos frutos!

Algumas pessoas pensam - erroneamente - que essa pedagogia (que vai muito além de uma simples linha pedagógica) permite muita liberdade às crianças, que elas fazem o que querem. Muito, muito errado esse pensamento. 

Não, as crianças não usam uniformes. São agrupadas dependendo da idade cronológica e emocional. O maternal acolhe crianças desde 1 ano e meio até quase 4 anos. E o jardim é composto por crianças desde 3 até quase 7 anos. 
Estes espaços são palco de uma rica troca. Os mais velhos ajudam os mais novos. E os mais novos, aprendem com os mais velhos. E assim, sucessivamente, aprendem o importante valor do cuidar e ser cuidado.

A Professora é figura de total respeito. Ela conduz a sala de uma forma firme e amorosa, onde orienta o início de ricas brincadeiras e deixa os Pequeninos criarem...e a imaginação vai longe! Vai  muito longe...Um pedaço de pau, folhas que caem das árvores, pedaços de pano se transformam em um mundo de possibilidades. 

As épocas do ano são profundamente celebradas. As estações do ano, a maturação das lagartas, o eclodir das flores na primavera...músicas, poemas, cores e sabores trazem, para dentro de nossas casas, sentimentos de gratidão, amor e respeito.

Tenho lido muitas matérias questionando nosso sistema de educação, criticando a competição desmedida e o bombardeio de informações que nossas crianças têm sofrido (TV, computador, IPhone, IPad, vídeo game, etc). Dá-se muito a eles e cobra-se demais! Exige-se foco e atenção! Quando não correspondem às nossas expectativas, são levados a consultórios e, muitas vezes, diagnosticados com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). 


Cada vez que me deparo com uma matéria dessas dou um suspiro de alívio. Alívio por permitirmos que nossos Filhos sejam crianças, inocentes e sonhadoras.  Alívio porque eles acreditam sim em Fadas, em Gnomos, por viverem num mundo de faz-de-conta, criando castelos e histórias sem fim. Se eles são alienados? 
Sim, são saudavelmente alienados!!!


Tudo na hora certa!


Com amor,


Lu







quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Oi! Te conheço?



Um belo dia - um dia muito belo de verdade - a gente tem a "graça" de ser Mãe. Não que eu ache isso uma obrigação, muito pelo contrário! Mas para mim, desde muito cedo, ser Mãe era meu maior projeto de vida! Sim, era maior do que todas as vontades que eu já tinha tido na minha vida! Juntas! E então esse dia chegou...e foi muito mágico! Quando recebi meu primeiro presente Divino - Minha Menina - toda envolvida num delicado lençol azul, com um gorrinho protegendo a cabecinha e os olhos curiosos, percebi que minha vida jamais seria a mesma...
E assim foi na segunda vez...um suspiro longo de felicidade quando vi seus olhos tão brilhantes. Ah, esses olhos! Brilham uma luz profunda e amorosa! Meu Menino, meu segundo presente Divino!

E então parece que a vida da gente pára! Vivemos intensamente e exclusivamente a troca da fralda, as mamadas, os banhos, a troca de olhares, o carinho...Nasce um amor maior do que qualquer outro sentimento já experimentado. Bom, pelo menos foi o que aconteceu comigo! E acho que sim, algumas mulheres realmente “falecem” de amor pelos seus Pequenos. 

Alguns anos se passam (tomara que sejam apenas “alguns”) e num feliz dia olhamos para o lado e não reconhecemos a pessoa que dorme ali...bem ali do nosso lado! As pessoas mudam dia-a-dia. Nunca são iguais ao dia anterior. E quando paramos de observar e vivenciar essa transformação, parece mesmo que estamos ao lado de um estranho. 
Pior ainda é quando nos olhamos no espelho e perguntamos: “Oi! Te conheço”? NÃO! Não nos conhecemos mais...não encontramos mais todas aquelas qualidades que tínhamos antes, tantas coisas que gostávamos em nós! 
E então desaba uma avalanche de sentimentos, dúvidas, tristezas. Dá vontade de voltar e fazer tudo diferente! Impossível.
A verdade é que quando nos tornamos mães, adquirimos mais 4879273 responsabilidades...o nosso tempo parece se esvair dando conta de tantas atribuições...e, caso não tomemos MUITO MUITO MUITO cuidado, a vida nos leva para um caminho bem diferente do que planejamos, desejamos ou sonhamos! O caminho das cobranças, o caminho da culpa. Sim, porque a culpa é gigante! É quase que necessário uma casa extra para abrigá-la! Culpa por não ser a Mãe perfeita, a Profissional excepcional, a Dona-de-casa fantástica, a Amiga presente, a Filha atenciosa, a Irmã amorosa, e por aí vai....Ah, a Mulher...a Esposa...nossa!!! Onde ela se escondeu?
Se escondeu no meio do furacão. Se escondeu não porque quis, mas porque se esqueceu de aparecer!

E então, depois de anos vivendo como dois estranhos a relação chega ao fim. Porque???? Porque???? Simplesmente porque as pessoas mudam...evoluem (as vezes é bem verdade que não), mas nunca serão as mesmas deixadas lá atrás. NUNCA! E quando a gente se olha percebe um mar de distância. E você não o reconhece...e acha que não ama mais aquela pessoa esquisita! Entendo porque tantos casamento acabam nessa fase!
Sorte de quem percebe o sinal de alerta cedo, ou pelo menos, em tempo! E que bom notar que, apesar de não ser aquele o homem que conhecemos, o “estranho” pode ser ainda mais interessante. Ver a beleza desse novo homem é, também, um presente Divino! 
Agradeço sempre o feliz dia que olhei para o lado e dei de cara com meu “estranho”. Foi o início do reencontro comigo mesma e a revelação de um amor ainda mais profundo!
Com muito amor ao meu “estranho” Nando,
Lu

sábado, 13 de agosto de 2011

"Bem maior do que eu era antes..."




Festa de aniversário é realmente um momento de deleite para mim. Um momento não, vários, já que tudo o que antecede a festa propriamente dita me encanta...

A preparação começa com a escolha do tema. Essa etapa - para nós - é a mais importante de todas e de onde deriva cada fantasia, cada detalhe de um dia precioso!
Meus Filhos de 5 e 3 anos nunca demonstraram um forte desejo por uma festa da "Barbie" ou do "Batman" e eu arrisco alguns motivos para isso:
  • Nunca alimentamos neles o desejo por "personagens" e por isso temos em casa pouca influência visual deles. Simplesmente não achamos saudável esse consumo desenfreado por brinquedos caros e que limitam a fantasia da criança; Os brinquedos educativos libertam a imaginação.
  • Nutrimos com muito amor e carinho a fantasia deles através de histórias (livros muito bem escolhidos ou histórias inventadas na hora), brincadeiras de faz-de-conta, brinquedos educativos, trabalhos manuais, culinária, arte, etc. Este leque de possibilidades faz brotar na cabecinha e nos corações deles tudo o que é mágico e lúdico, sendo mais fácil surgir um "tema" mais interessante (para eles e para nós) do que "Princesas" ou "Homem Aranha";
  • Por último, muita criatividade e delicadeza nos detalhes! Eu amo festa de aniversário e sou louca pelo universo infantil. Por isso, logo após o aniversário comemorado já começo a perceber os interesses deles, presto atenção no que pode ser trabalhado para desenvolver determinadas virtudes; apresento opções e, juntos, escolhemos o tal do "tema", palavra que eles nem entendem direito o significado! A festa simplesmente chega e é um dia memorável, onde a magia e a fantasia marcam presença.
E a partir de definido o "tema" a Mamãe coloca a cabeça, mãos e coração pra trabalhar. Sempre optamos pelo simples, pelo saudável, pelo natural...pelo convite que faço junto com os Pequenos, pelo bolo e doces caseiros, pelo brigadeiro de colher da Bisa, pelas toalhas e decorações da Vovó paterna (aliás, ela foi a responsável pela fadinha linda em cima do bolo), pelas idéias e enfeites da Vovó materna e Nina Veiga, pelas lembrancinhas sustentáveis (brinquedos de feltro, vasinho de ervas, de lavanda, etc), pelo copos, pratos e talheres eco-friendly e pelas fotos incríveis de Olivian Moioli (todas do post são dela!!!)

E a festa então começa. Crianças e pais chegam aos poucos e, devagar, vão se entrosando. Num girar de carrossel a festa está iluminada...muita brincadeira antiga, cantigas de roda, piquenique, contação de histórias, teatro, oficinas...tudo o que faz uma festa ser inesquecível!

Para mim festa de criança tem que ter música de criança! E se você não quiser ter muito trabalho pra pensar na trilha sonora, só Palavra Cantada já basta! Para quem tiver mais tempo e paciência tem muita coisa boa ecoando por esse universo. E que o volume seja agradável para todos os ouvidos, por favor!

E quanto tempo dura a festa? Tempo suficiente para o parabéns não terminar em choro. Os limites de cada criança precisam ser respeitados para que a festa seja harmônica. É muito fácil não identificarmos os primeiros sinais de cansaço e exagerarmos na dose...eu já escorreguei algumas vezes.

O que servir? Muita coisa... desde que seja saudável! Aqui em casa alimentação é prioridade e nas festas procuramos seguir a mesma linha. Sucos de frutas naturais, lanches com pão integral, queijo fresco, peito de peru e salada, milho cozido, pipoca, gelatinas coloridas, e é claro, brigadeiro, beijinho, cajuzinho e um bolo feito com muito amor! Dá um pouco mais de trabalho, é verdade...mas vale a pena!

Mas e o "tema"? Qual foi o escolhido? Quais as opções? No ano passado comemoramos o aniversário de 4 anos da minha Florzinha e de 2 anos do meu Campeão com uma festa compartilhada. O tema girou em torno da história "Rosinha de espinhos" e encantou grandes e pequenos. Príncipe e Princesa estavam presentes na mesa dos bolos (um bolo para cada um, claro!), bem ao lado do "lago" feito com balas de mel. Varinhas de condão e coroas feitas em feltro foram as lembrancinhas e deram início a uma linda brincadeira de faz-de-conta no quintal.
Neste ano tivemos os 3 porquinhos para comemorar os 3 anos do Pequeno e as 5 fadinhas celebrando os 5 anos da Flor. A mesa foi montada por mim com muitos tules e cetins coloridos. As fadinhas, os porquinhos e o lobo mau ficaram por conta (novamente) da talentosa Nina Veiga e seu grupo de artesãs mineiras. O resultado final rendeu, além de bons elogios, a lembrança de um dia mais que especial.




E as "especulações" pelo novo tema já começaram. Estes dias minha Flor ganhou um lindo livro de uma amiga fofa (Princesas do Mundo) e algumas idéias já começaram a brotar. Acho bem promissor esse "tema". Já para o Pequeno o "encontro" ainda não aconteceu...mas tô de olhos, ouvidos e coração abertos, esperando...


E nas entrelinhas as virtudes vão se fazendo presentes...


Com amor,


Lu

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

E na prática?


Como prometido no último post, saio novamente da minha realidade e mergulho de corpo e alma nesse sonho que a cada dia toma mais corpo, mais forma.

Para finalizar minha breve descrição do livro de Martin Seligman, vou comentar apenas um capítulo da última parte do livro - CRIANDO FILHOS (e olha que só esse capítulo já vale a aquisição). Os capítulos Trabalho e Amor também valem muito a pena e trazem diversas "técnicas" para atingirmos o estado de gratificação, de Felicidade Autêntica.

OITO TÉCNICAS PARA CRIAR EMOÇÃO POSITIVA EM CRIANÇAS

1. DORMINDO COM A CRIANÇA
Esta primeira técnica me parece um tanto difícil e, sinceramente, nunca coloquei em prática aqui em casa, a não ser em casos de doença ou mal-estar...Mas acho importante observar o ponto de vista do autor.

Martin Seligman acredita que a interação dos Pais com os Bebês na hora de dormir, durante o sono e ao despertar, fortalece o vínculo entre a família e torna os Bebês mais seguros por meio da atenção pronta e contínua. Tópico polêmico!!!

2. JOGOS SINCRÔNICOS
A premissa para escolha de brinquedos sugerida pelo autor é de que seja comandada pelo princípio do jogo sincrônico e pela sensação de plenitude que provoca. Algumas dicas:
-Blocos empilháveis (você empilha e o Bebê derruba)
-Livros e revistas (velhos para serem rasgados)
-Caixas de papelão (elas podem se transformar em praticamente qualquer coisa...)
Muito importante: Faça de tudo para não interromper a brincadeira da criança, avise com antecedência que a brincadeira está chegando ao fim.

3. NÃO E SIM
Eu realmente sugiro que vocês leiam este pequenos trecho...me parece muito sábio!
Habilidades que a gente desenvolve para saber onde e quando dizer não...
"Se a criança escuta um NÃO agressivo a todo momento, já se aproxima de uma situação nova prevendo mais um...se ouve uma abundância de SIM, acontece como o poeta:
sim é um mundo
& neste mundo de
sim vivem
(cuidadosamente arrumados)
todos os mundos"

Portanto, me parece muito prudente o correto e cuidadoso emprego da palavra NÃO na educação!!!


4. ELOGIO E CASTIGO
"Amor, afeto e entusiasmo devem ser oferecidos incondicionalmente. O elogio deve ter a medida do sucesso, sem a intenção apenas de fazer a criança se sentir bem."
O autor aconselha que ao determinar um castigo fique claro o motivo do castigo. Não se deve fazer acusações à criança e a seu caráter; acuse apenas a ação específica! O castigo impede a emoção positiva porque é doloroso e dá medo!

5. RIVALIDADE ENTRE IRMÃOS
"Quando há na família disputas por posição, afeto e atenção em que para um ganhar o outro tem que perder, floresce todo tipo de emoção negativa".
A criança mais velha sente medo de perder seu lugar, de perder a atenção dos Pais. De acordo com o autor, é importante promover o filho mais velho a uma posição superior através de responsabilidades pequenas e simbólicas.

6. TESOUROS NA HORA DE DORMIR
Os momentos que precedem o sono de uma criança são realmente preciosos...Acho muito importante reservar alguma energia para esse momento tão especial do dia. Alguns Pais (ou seria a maioria?) perdem a beleza desse momento com um beijo superficial ou um rápido ritual. É aqui que gasto grande parte da minha energia diária...e, na maioria dos dias, a hora de dormir é realmente mágica!

Segundo o autor, fazer uma retrospectiva de melhores momentos do dia podem construir uma proporção positiva de estado de espírito que, espera-se, será internalizado por nossos filhos quando crescerem. A simples pergunta: "O que você gostou de fazer hoje?" parece ser um ótimo início para uma relaxante noite de sono...

Para aumentar a probabilidade de que nossas crianças tenham sonhos relevantes e felizes o autor descobriu também a estratégia da "terra dos sonhos". Basta pedir para a criança formar na imaginação uma cena feliz! E então os tesouros aparecem...e quando você menos espera os 15 minutos já se foram e seus pequenos dormem o sono dos anjos! Repletos de pensamentos positivos...

7. FAZENDO UM ACORDO
Neste tópico o autor fala sobre utilizar uma forma diferenciada de acordo, onde a recompensa venha antes, e não depois, do comportamento desejado. A técnica só deve ser empregada se todos os outros recursos tiverem falhado, e assim mesmo, só duas vezes em toda a infância! Difícil??? SIM, muito!!!

8. RESOLUÇÕES DE ANO NOVO
Fazer algumas resoluções de ano novo junto com as crianças - em torno de realizações positivas - parece muito eficaz para enriquecer as forças pessoais.

Para mim foi muito importante falar sobre esse livro. Foi o início de tudo, o início da Felizidade. Não significa - de maneira nenhuma - que eu concordo com exatamente todo o conteúdo dele. Alguns eu admiro muito, outros eu amo (mas acho impossível implementar) e outros eu simplesmente discordo.

Acredito muito numa educação regida pelo amor, pelo carinho, pela simples observação de que lidamos com seres humanos com um incrível potencial para ser qualquer coisa! Obviamente desejamos que nossos filhos sejam bons, gentis, gratos, generosos...felizes. Mas essa felicidade não significa "facilitar" ou "possibilitar" a realização de qualquer desejo, de pequenos (ou grandes) caprichos, mas sim de dar ferramentas, segurança e coragem para que sigam seu coração...aquele mesmo coração em que plantamos tanta coisa boa! A planta que nasce de uma semente de amor não será nada diferente disso!

Com amor,

Lu









terça-feira, 9 de agosto de 2011

Enfim, as virtudes!


Depois de uma longa temporada envolvida com a realidade, retorno ao meu sonho...FELIZIDADE! Um sonho que vou sonhando aos poucos, degustando cada descoberta, costurando cada pedacinho da nossa história!

Parei na primeira parte do livro...e fiquei devendo o capítulo que fala sobre as virtudes...razão de ser da FELIZIDADE!

Para quem ainda não sabe, vale lembrar que cada mandala da nossa logomarca foi pensada e desenhada (pelas lindas e talentosas mãos de Gra Mattar) de acordo com cada uma das virtudes: Sabedoria, Coragem, Humanidade, Justiça, Moderação e Transcendência.

Estas virtudes foram identificadas pelos autores através de uma "catalogação" das seis virtudes comuns a praticamente todas as culturas e tradições já existentes. Foram visitadas várias religiões e filosofias, como Alcorão, Velho testamento, Budismo, Tribos indígenas, Confúcio, Benjamin Franklin, etc...

Além disso, a Psicologia Positiva identificou 24 Forças Pessoais relacionadas às virtudes (cada virtude conta com 6 forças pessoais). Cada indivíduo pode desenvolver forças e virtudes específicas através dos exercícios apresentados pelo autor. O objetivo do autor é fazer com que o leitor encontre suas virtudes e forças pessoais mais poderosas que possam ser desenvolvidas e aprimoradas, contribuindo, desta forma, para uma vida mais feliz!

Foi exatamente neste momento, lendo esta parte do livro que meus olhos brilharam e minha vontade nasceu. Uma vontade de auxiliar, de alguma forma, essa descoberta, esse desenvolvimento...o mais cedo possível!

E é esse desejo que me move...seja lá qual for o meio...Promover o encontro da Infância com essas virtudes, com essas capacidades guardadas dentro de cada um destes pequenos seres, desde sempre. Aos poucos esse desejo vai crescendo, tomando forma dentro do meu coração e encontrando outros corações que desejam o mesmo...

A última parte do livro comento em breve (e se a realidade me chamar vou pedir, gentilmente, pra ela esperar um pouco...).

Com amor,

Lu